sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A CUFA BRASIL PELA PAZ

O Brasil, ao longo da sua história política registra conflitos, revoltas e guerras envolvendo opressores e oprimidos. Sujeitos em condição de desigualdade, que articulados e imbuídos do sentimento de mudança se manifestaram para romper com o que estava posto, a exemplo, ocorrências como a guerra de Canudos, as revoltas da vacina e da chibata, as inconfidências Mineira e Baiana e o processo de resistência quilombola dentre tantos outros movimentos de libertação. Enfim, a guerra como representação bélica resultante das relações de poder e da busca de grupos distintos pelo controle dos espaços/territórios e das suas vidas.
Refletir sobra à história é um exercício de busca do entendimento do presente, assim, na contemporaneidade é possível perceber que os contextos são reflexos dos equívocos e da negação de acessos de grupos, socialmente vistos como minoritários, aos direitos básicos e conseqüentemente ao exercício pleno da cidadania. Portanto, a onda de violência que vivenciamos cotidianamente, não necessariamente, deve ser explicada, mas precisa ser entendida como um desdobramento histórico das desigualdades e ausências, geradores de um sub-extrato social, que germinou diferentes desdobramentos da violência. Por mais duro que pareça, temos de admitir que estamos diante de uma guerra, uma onda de violência que ganhou músculos e implanta pânico a população do Estado do Rio de Janeiro e a todo o povo brasileiro, uma situação atípica, uma guerra tripartite, envolvendo o braço do Estado, o crime organizado e a sociedade civil.

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