terça-feira, 29 de março de 2011

CUFA lança produtora audiovisual e livro que conta 10 anos de história da entidade

A Central Única das Favelas (CUFA), realizou na última segunda-feira (28), uma festa em Madureira, no Rio de Janeiro, para comemorar dois importantes momentos para a instituição. O lançamento da mais nova produtora do mercado audiovisual a CUFA Filmes, e do livro que conta 10 anos de história da entidade.

O grande homenageado da noite foi o cineasta Caca Diegues que teve uma pagina do livro dedicada a ele, como forma de reconhecimento e admiração a parceria do cineasta com a central que a vários anos.
O evento contou com presenças ilustres, como o ator Marcos Frota, Ricardo Macieira, Edson Santos, Chaim Litewski (ONU), Mario Diamante (ANCINE), Dj Marlboro, entre outros, teve a apresentação da cantora Nega Gizza acompanhada do rapper MV Bill, ambos fazem parte do grupo de fundadores da CUFA.
Em uma noite de muita musica e alegria Celso Athayde ficou até o final distribuindo autógrafos no livro o qual cada convidado levou o seu pra casa.

Confira algumas fotos na galeria oficial.


Assista ao vídeo institucional da CUFA Paraíba


segunda-feira, 21 de março de 2011

CUFA realiza evento para as mulheres em Campina Grande

Por: Ascom CUFA/PB

Fotos: Ivan de Paula

Dando início a 2ª edição do projeto Ação Miraculosa, a Central Única das Favelas Paraíba (CUFA/PB), sede Campina Grande, através do núcleo Maria Maria, promoveu no último sábado[19],na Escola Luzia Dantas no bairro da Rosa Mística, uma tarde de atividades em comemoração ao mês das mulheres.

A ação começou às 14 horas com o Dia de Princesa, em parceria com o Projovem Urbano da cidade, funcionando como um salão de beleza, as mulheres foram maquiadas, os cabelos cortados, escovados e pranchados. Enquanto isso acontecia uma palestra sobre como lidar com a violência no lar, em parceria com o projeto Flor e Flor.

Os filhos das mulheres atendidas ficavam numa recreação, com brincadeiras e jogos tradicionais, às 15 horas a palestra sobre educação sexual e planejamento familiar, com Dulce Monteiro teve inicio, foram distribuídos preservativos para a comunidade e tiradas várias duvidas sobre sexo e educação sexual, as mulheres puderam conversar entre elas, pois depois a palestra se transformou em roda de discussão formada por mulheres.

As comemorações do Dia Internacional da Mulher também ocorrerá em Cabedelo na Associação Frei Gregóriono, no dia 25 de março, e em João Pessoa na comunidade da citex, dia 26, e no Centro de Reeducação Feminina Maria Julia Maranhão, dia 28.

Maria Maria é um movimento organizado de mulheres dentro da CUFA. As Marias são mulheres da CUFA nos Estados, negras ou não, que além de construir um projeto coletivo e democrático dentro da instituição, tentam organizar o discurso das mulheres das periferias, sobre tudo jovens, para que elas possam se estimular e participar dos processos políticos de decisão e ocupação de espaço na sociedade.

Os vídeos e matérias sobre as ações do coletivo Maria Maria no estado da Paraíba podem ser vistos no site: www.cufaparaiba.org/mariamaria

Confira as fotos da Ação Miraculosa em Campina Grande: http://www.flickr.com/photos/cufapbcampina/sets/72157626178292511/


segunda-feira, 14 de março de 2011

CUFA Paraíba promove a II Edição do Ação Miraculosa

Por: Ascom CUFA/PB

Em comemoração ao mês da Mulher, a Central Única das Favelas na Paraíba promove nos próximos dias 18, 19, 26 e 28 de março o Projeto “Ação Miraculosa”, com Mostras Culturais, Oficinas e Debates, além de shows musicais e dança.
O Projeto Ação Miraculosa, em seu segundo ano de execução, tem o propósito de aproximar, articular e fortalecer as produções artísticas, sociais e culturais promovidas por mulheres no Estado da Paraíba.
Será realizado ações nas cidades de Cabedelo, Campina Grande e João Pessoa, além de uma participação com o Projeto AfricAtiva com atividades de embelezamento e busca de elevação da auto estima das mulheres no Centro de Reeducação feminina Maria Julia Maranhão, popularmente conhecido como Bom Pastor, em parceria com as Secretarias de Mulheres do Estado e da Capital, juntamente com o Gabinete da Vereadora Sandra Marrocos.
Segundo Preta Clara, Coordenadora Estadual do Núcleo de Mulheres Maria Maria, essa ação é de suma importância, pois além de valorizar a mulher na sua essência, busca também apontar caminhos de autonomia. “Infelizmente tivemos pouquíssimo apoio para realizar o Ação Miraculosa em 2011, no entanto, a nossa vontade de realização é tanta que conseguimos atingir mais uma cidade nessa edição, apesar de todo sacrifício, nossa programação está muito rica, esperamos que em 2012 as coisas sejam mais favoráveis, as mulheres merecem e precisam desse incentivo”.

Confira a programação do Ação Miraculosa em Campina Grande:


Dia 19 de março - Edição Campina Grande – Bairro da Rosa Mística (Colégio Luzia Dantas)

Das 14h00min as 17h00min

Palestra: Educação Sexual e Planejamento Familiar – palestrante: Dulce Monteiro

Palestra: Violência Doméstica – palestrante: Ermíria Duarte, Maria Kelly e Larissa Martins

Oficinas:

* Graffiti
* Crochê
* Trançado Afro

Dia de Princesa – atividade especial proporcionada por alunos (as) do Projovem Urbano de Campina Grande, através do embelezamento dos cabelos, maquiagem e unhas.

Mais informações em: www.cufaparaiba.org/mariamaria


sexta-feira, 11 de março de 2011

Hip Hop e Educação em pauta no 20° Encontro da Nova Consciência

Jovens reunidos em torno da melodia do Hip Hop, discutindo sobre cultura, educação, economia social e combate à violência. Essa foi a proposta do 3º Encontro de Hip Hop – Consciência Periférica, dentro do 20° Encontro da Nova Consciência, com tema "O HIP HOP COMO FERRAMENTA EDUCACIONAL”. Realizado pela Central Única das Favelas (CUFA) na última terça-feira (08), no SESC Centro de Campina Grande.
A mesa teve convidados como o Educador e Dj Thiago Alcântara, o Educador Ivan de Paula , o Vereador Cassiano Pascoal (PSL), o MC Sandro Araújo e o Educador Social Robson de Miranda Escorel.Também tivemos a participação da Rapper e produtora cultural Kalyne Lima e do Rapper Renegado, dois vencedores do Prêmio Hutúz, a principal premiação do hip hop brasileiro.
Para Thiago Alcântara, conhecido como “DJ Joh”, o hip hop é uma forma de inclusão social e alternativa na vida dos jovens. “O Movimento atua como porta voz da juventude excluída que vê o hip hop como uma linguagem, como um canal para dizer o que pensa à sociedade”.
Já há alguns anos que elementos da cultura hip-hop (Dj, B boy, Mc, e grafiteiro) são visíveis na cidade de Campina Grande. Só no inicio de 2007, com a consolidação do “Núcleo Hip-Hop Campina” - que tem como o seu maior objetivo realizar ações de cunho artístico-cultural em comunidades marginalizadas da cidade - é que as ações realizadas ganham visibilidade e despertam olhares para uma cultura que até então era invisível neste município.
Contudo, o hip hop está presente, tanto na periferia, nas letras de músicas, nos muros graffitados, nas salas de aula e na academia.
Teses e dissertações são escritas sobre o tema e muitas se transformam em livros, como é o caso do volume “Rap e educação, rap é educação” e também o “Hip hop: da rua para a escola”. Projetos como "Rap com Ciência", do rapper Japão, do Viela 17 em Brasília também levam o hip hop para dentro dos portões da escola.


terça-feira, 8 de março de 2011

Do direito das mulheres negras se sentirem mulheres

Por Neusa Baptista
Núcleo Maria Maria CUFA MT

Há cerca de duas semanas, cortei curtinho meu cabelo. O cabelo, aliás, me surpreende a cada dia com sua capacidade de revelar e provocar. Foi o que aconteceu desta vez.Por onde eu andava, cabeças masculinas e femininas se viravam para ver meu cabelo. A princípio, pensei comigo mesma: o que foi que eu fiz? Sentia-me menos mulher e ao mesmo tempo pensava: agora preciso me vestir com muita feminilidade, pois com este cabelo curto, posso passar por homem. De repente me vi numa loja de 1.99 em meio a tic tacs, lacinhos, brincos coloridos e outras coisas. Na ânsia de mostrar o quão feminina era, tornei-me mais feminina mesmo. Em atos e palavras. Por que isso não tinha acontecido antes? Com meu cabelo crespo e curto, recebi muitos olhares de reprovação, riso, espanto. Além de crespo, ainda curto! Pasmem! Comentei com meu cabeleireiro (Jair Vip’s, um beijo!) que “mulher de cabelo curto sofre preconceito” e ele ficou espantado!
Aos poucos, fui me acostumando e aprendendo a ‘dominar’ o meu curtinho, de modo que ele parecesse ao mesmo tempo, natural e bem cuidado. Engraçado, é só a gente começar a se achar bonita que as pessoas em volta fazem coro! O contrário também acontece, claro. Quer que os outros falem bem de você? Comece a falar bem de você. E isso não pode ser do tipo “Eu sou o máximo”, mas do tipo “ Nós podemos ser o máximo juntos”. Piegas né? Não consegui pensar em nada melhor. rs. Enfim.
O meu cabelo curtinho me obrigou a pensar mais em minha feminilidade. E isso se deu ainda somado ao fato de ele ser crespo. Isto é, geralmente, os homens negros utilizam o cabelo raspado e as mulheres alisado. Portanto, o fato de eu ser negra não me ajudava muito mesmo. Mas se tem uma coisa que eu gosto é de chamar a atenção para o meu cabelo! Sério. Quando meu cabelo não chama a atenção, eu acho que ele não cumpriu seu papel, que é o de ser mensageiro de algo positivo sobre a negritude. Enfim. Tal como ocorreu há muitos anos com o meu penteado rastafári, o curto que a princípio parecera ‘feio’ e ‘masculino’ se revelou, na verdade, versátil, irreverente, delicado e feminino!
Mas a meu ver, isso só aconteceu porque era crespo, e porque eu sou negra, e sou mulher. Muitos papéis, significados, lugares, atitudes a tomar... Para pra pensar: se a mulher branca (ou não negra) já tem problemas, pensa na negra. Pensa. Então, por isso quando vejo uma mulher negra se destacando, não sei da vida íntima dela, mas imagino que deva ter enfrentado alguns obstáculos que poderiam ter sido evitados se o País fosse menos racista, machista etc.
Por isso, neste 8 de Março, um abraço especial a todas as mulheres pretas (negras, pardas, índias, gordinhas, baixinhas, comuns) do Brasil. Vocês são foda.


domingo, 6 de março de 2011

3º Encontro de Hip Hop – Consciência Periférica

A Central Única das Favelas (CUFA) realizará nesta terça-feira (08), a partir das 11:30 h, em Campina Grande no SESC Centro, o 3º Encontro de Hip Hop – Consciência Periférica, dentro do 20° Encontro da Nova Consciência, com tema "O HIP HOP COMO FERRAMENTA EDUCACIONAL”.
A mesa terá convidados como a Rapper e produtora cultural Kalyne Lima (PB), o Educador e Dj Thiago Alcântara (PB), o Vereador Cassiano Pascoal (PB), a Coordenadora de Educação da Prefeitura Municipal Kátia Mesquita (PB) e o Educador Ivan de Paula (PB).
O coordenador municipal da CUFA, Hugo Rafael, ressalta a importância do movimento como ferramenta educacional. “O Hip Hop é uma forma de inclusão social e alternativa na vida dos jovens das grandes cidades, mostrando-lhes assim um caminho para melhoria de vida, os tornado seres pensantes, críticos e cultos”, destacou.
O evento está voltado para ativistas e integrantes do Hip-Hop, educadores, pessoas apreciadoras e pesquisadoras da cultura, e também para os que querem conhecer parte da complexidade desse universo cultural. De maneira geral, configura-se de diferentes maneiras, para troca de experiências, novas aprendizagens, ampliação de redes e atuação artística e política.


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