segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Favela e a (r)evolução digital

Ivana Bentes e Marcelo Branco participaram do 6º Encontro Nacional da CUFA e falaram sobre o uso das mídias sociais pela entidade

Por Fernanda Quevedo CUFA MT
Fotos Ivan d'Paula CUFA PB


Fernanda Quevedo, Ivana Bentes e Marcelo Branco

Nada melhor do que potencializar o núcleo de comunicação para que idéias e ações possam ser cada vez mais vascularizadas a fim de mobilizar pessoas, entidades, poder público e privado em torno de ações que promovam o desenvolvimento social. Pensando nisso, Ivana Bentes e Marcelo Branco, dois grandes comunicadores do país, foram convidados para democratizar seus respectivos conhecimentos com os comunicadores da CUFA em seu sexto Encontro Nacional. O bate papo aconteceu no dia 17 de fevereiro em Fortaleza (CE).

A idéia era que Marcelo Branco e Ivana Bentes pudessem traçar um panorama das discussões acerca da Cultura Digital Livre no país, afim de que os comunicadores da CUFA que ainda não estavam atentos a esse debate pudessem se informar, e também potencializar aqueles que já têm aproximação e práticas com o assunto. Ou seja, a missão era falar para leigos e não leigos, de forma que todos pudessem entender e se estimular. Difícil? Nem tanto. Marcelo e Ivana foram geniais.

Marcelo Branco, idealizador da Campus Party no Brasil e militante da Cultura Digital Livre no pais, falou sobre as novas formas de organização social, política e econômica em rede, tendo com uma das ferramentas, as mídias sociais. Tanto as mídias sociais como as redes sociais na internet dão o novo tom da “(re)volução” social no mundo, e mais do que uma revolução tecnológica as redes e as mídias contribuem para o aumento da inteligência coletiva, que por sua vez, impacta diretamente na vida das pessoas que moradoras de favelas, quando democratizadas de forma substancial.

Ivana Bentes, parceira da CUFA em ações sociais de áudio visual e também coordenadora da faculdade de comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, reforçou as inúmeras ações que a CUFA já vem fazendo, por meio das redes e mídias sociais na internet. Depois de um breve histórico da evolução das mídias sociais, Ivana falou sobre como estas começam a pautar de forma significativa os veículos de comunicação de massa e também a vida das pessoas.

Ao final das explanações, cufianos questionaram os mais diversos pontos e também apresentaram exemplos de caso, como os “twittaços”, a troca de conhecimento, e agregação de novos membros e base. A mesa sobre Cultura Digital no Encontro Nacional da CUFA, foi um misto de conversa e debate entre pretos, brancos, favela, asfalto, tudo em um mesmo espaço, se comunicando para o tão sonhado “mundo melhor”.


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