quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Cufa Campina aplica oficinas gratuitas no bairro do Jeremias

A Central Única das Favelas (CUFA), em parceria com o Núcleo Hip hop Campina (NH2C) realizaram no último dia 18 de dezembro, na Escola Padrão do bairro Jeremias, um festival de serviços e cultura gratuitamente para os alunos da instituição. O Projeto tem como objetivo incentivar a participação de voluntários no desenvolvimento de ações educacionais e de cidadania em benefício dos alunos e da própria escola.

O Evento teve início às 9h da manhã com oficinas de Discotecagem, Stêncil Art, Vídeo, Informática. A ação levou ao bairro além de oficinas, intervenção de Graffiti, exposição de fotografias e shows de RAP. No decorrer do dia os participantes de uma oficina produziram um curta metragem intitulado “O Astro e o Rei do HipHop”, vídeo feito por crianças na faixa etária de 8 a 12 anos ,o professor Ivan DPaula lecionou uma oficina para 14 crianças que fizeram desde o roteiro até a filmagem.

Está é uma iniciativa de cunho sócio-politico-cultural que contribui como complemento alternativo do currículo escolar, e tem o objetivo de contribuir para o crescimento pessoal e social, resgate a autoestima, empoderamento destes grupos, e para o enriquecimento das experiências de ações comunitárias de jovens do bairro do Jeremias e região de Campina Grande.

“A CUFA sempre estará presente onde for convidada para participar de eventos de cunho social como este. Essa abertura é de grande valia para nós. Nossos integrantes têm experiência em trabalhos sociais e muitos são profissionais da área de educação do Estado e Município”- Diz Kalyne Lima- Coordenadora Estadual da CUFA-PB.

Os vídeos e matérias sobre as ações da CUFA no estado da Paraíba podem ser vistos no site: http://cufaparaiba.org/.


domingo, 19 de dezembro de 2010

Grupo musical Poder do Verbo faz show no bairro do Jeremias

Nesta última sexta-feira, 17 de dezembro, o grupo musical Poder do Verbo, formado por crianças e adolescentes da cidade de Lucena (PB), fez um espetáculo musical apresentado na Escola Padrão do bairro Jeremias, o registro do show fará parte do primeiro DVD do grupo. O projeto é patrocinado pelo BNDES, BNB e Governo Federal. Na cidade de Campina, o show conta com o apoio cultural da Central Única das Favelas (CUFA).

Intitulado “Comunidade”, o DVD vai explorar aspectos do cotidiano das comunidades onde vivem os integrantes do grupo. Tudo começou há 8 anos, a partir das oficinas de música da Apôitchá, ONG fundada há 10 anos na cidade de Lucena. As músicas tratam de temas como a preservação da natureza, a reciclagem de resíduos sólidos, cultura de paz e a importância da leitura.

Segundo o coordenador do projeto, Abraão de Carvalho, a turnê do interior dará um novo gás ao grupo. “Todos estamos contentes com a possibilidade de conhecer públicos no interior do Estado, trocar experiências com ONGs e pessoas das comunidades que vamos nos apresentar. É um prazer imenso sair de Lucena com o Poder do Verbo, mostrar como ele cresceu nesses anos todos”, comentou.

A mistura de ritmos dá voz à nordestinidade presente na cultura do Lucenense, onde o coco, a embolada e o samba se destacam. Os ritmos nordestinos são uma constante nas músicas, mas o rap e o funk, ritmos apreciados pelos jovens do Poder do Verbo, entram também nessa salada musical.


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

CUFA Campina participa da coleta de doações na chegada de Papai Noel

No último domingo [12], milhares de crianças lotaram as dependências do Parque da Criança, para ver a tradicional chegada de Papai Noel, a CUFA esteve presente nas entradas coletando alimentos não perecíveis, brinquedos, agasalhos, livros e orientando as pessoas que não levaram suas doações que as mesmas podem fazê-las na Praça da Bandeira de segunda a sexta.

A ação faz parte da campanha Natal sem Fome dos Sonhos, uma campanha criada pelo sociólogo Herbert de Souza (Betinho), e tem como objetivo fazer com que as famílias mais carentes do Brasil tenha o que comer no Natal.

Foram arrecadados cerca 1,5 toneladas de alimentos além de fraldas doadas pela fabricante Muriel.

“A Campanha Natal Sem Fome dos sonhos tem importância imensurável, pois
trata de um problema mundial que ao contrario do que pensamos não atinge
só a áfrica, mas todo o globo, e este mal só o conhece quem convive com
a fome”. Diz Jonatan Cavalcante, Coordenador de Logística da CUFA.

Além da chegada do “Bom Velhinho”, aconteceu ainda uma apresentação especial dos palhaços Patati, Patatá, de São Paulo. A promoção do evento é da TV Paraíba em parceria com a Força Florestal Voluntária do Brasil, Polícia Militar, Bombeiros, CUFA e Rotary Club.


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

CUFA Campina participa de feira no Dia Internacional Contra a Corrupção

A Central única das Favelas (CUFA), o Fórum Paraibano de Combate à Corrupção (FOCCO), o Centro de Ação Cultural (CENTRAC) de Campina Grande, bem como as demais entidades que promovem o controle social no estado da Paraíba convidam toda a sociedade para comparecer à II Feira Contra a Corrupção, que será realizada em Campina Grande, na próxima quinta-feira [9], na Praça da Bandeira. O evento acontecerá das 9 às 17 horas.

Sendo assim, a CUFA ficará ao longo do dia com um estande onde fará exposição dos produtos e serviços oferecidos e prestados à população.

Na programação terá panfletagens e adesivagens, atrações culturais como capoeira, hip hop, coral e percussão infantil, teatro do oprimido, voz e violão entre outras. Também ficará a disposição do público, a Exposição “A Corrupção no Brasil”, com 11 cartazes medindo (1,38m X 1m) que trarão dados atuais sobre os malefícios da corrupção e seus efeitos sociais, culturais e econômicos.

As 15h haverá o lançamento da Campanha “Combate à Corrupção: nós podemos mudar esta história”, coordenada pelo CENTRAC e apoiada pelo FOCCO-PB e pelas entidades que integram a Feira do Dia Internacional contra a Corrupção. Estarão presentes ao lançamento o Bispo de Campina Grande Dom Jaime Vieira Rocha, o Coordenador Geral do FOCCO-PB Rainério Leite, o Chefe Regional da CGU, Jaci Fernandes e Laudicéia Araújo, Coordenadora do Programa Controle Social da Gestão Pública do CENTRAC, que coordena a Campanha.

O objetivo da iniciativa do FOCCO-PB, SEDUP e CENTRAC é sensibilizar a sociedade para a importância da parceria do Controle Social com os órgãos de controle na luta contra a corrupção, ressaltando a importância do combate e da prevenção. Bem como chamar a atenção da população para os malefícios causados pela corrupção.

O circuito faz parte da celebração do Dia Internacional Contra a Corrupção, que ocorre mundialmente no dia 9 de dezembro.

Confira a programação completa:

FEIRA CONTRA A CORRUPÇÃO – CAMPINA GRANDE

Data: 09/12/2010
Local: Praça da Bandeira
Horário: 09:00h às 17:00h
8h – Montagem da feira
9h – Coral Infantil Zilda Arns
9h30 – Panfletagem e adesivagem nos sinais próximos à Pça da Bandeira
10h – Percussão Infantil “A Mulekada”
11h – Voz e Violão – Rangel Júnior
12h – Intervalo para almoço
14h – Teatro do Oprimido (sugestão)
15h – Lançamento Campanha “Combate à Corrupção: nós podemos mudar esta história!”.
15h30 – Capoeira Escola de Capoeira Afro Nagô
16h – Hip Hop: CUFA Campina
16h30 – Panfletagem/adesivagem
17h – Encerramento


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Abertas as votações para o Prêmio Anú 2010

Estão abertas as votações para o Prêmio Anú 2010, promovido pela Central Única das Favelas - CUFA, que visa chamar a atenção da sociedade para os projetos socioculturais que impactaram positivamente as comunidades populares durante o ano, valorizando e reconhecendo publicamente iniciativas desenvolvidas em favelas e demais espaços em desvantagens sociais, tais como comunidades isoladas.

Sendo assim, entre as iniciativas de organizações sociais da Paraíba estão concorrendo os projetos "A arte e o social" do Grupo União São Francisco, “A roda do sol” da ONG Apôitchá, “Ecoeducação” da Escola Viva Olho do Tempo, “Recursos Hídricos - Acesso e Manejo sustentável” do CEPFS e “Pifercussão” que é uma iniciativa independente.

Símbolo da CUFA, o Anú Preto é um pássaro presente em todo o Brasil, encontrado em pastagens, campos, jardins, entre outras áreas abertas. Durante o período colonial, os portugueses e espanhóis usavam este nome para insultar os escravos e as pessoas de pele muito negra. O tempo foi se tornando aliado do preconceito contra esse pássaro – bem como contra os negros – fazendo com que a ave fosse culturalmente odiada pela população. A ave se transformou oficialmente no símbolo do agouro. A CUFA, mantendo a sua posição de quebrar os paradigmas, sobretudo os aplicados contra a população já estigmatizada, escolheu o Anú como o seu maior símbolo, a fim de fortalecer a cultura negra.

Após a fase regional, apenas uma iniciativa por estado poderá disputar a etapa nacional, onde o melhor projeto brasileiro de 2010 será escolhido através do voto popular. A premiação será realizada no dia 07 de fevereiro de 2011.

Clique aqui e conheça os projetos indicados na Paraíba.


A CUFA BRASIL PELA PAZ

O Brasil, ao longo da sua história política registra conflitos, revoltas e guerras envolvendo opressores e oprimidos. Sujeitos em condição de desigualdade, que articulados e imbuídos do sentimento de mudança se manifestaram para romper com o que estava posto, a exemplo, ocorrências como a guerra de Canudos, as revoltas da vacina e da chibata, as inconfidências Mineira e Baiana e o processo de resistência quilombola dentre tantos outros movimentos de libertação. Enfim, a guerra como representação bélica resultante das relações de poder e da busca de grupos distintos pelo controle dos espaços/territórios e das suas vidas.
Refletir sobra à história é um exercício de busca do entendimento do presente, assim, na contemporaneidade é possível perceber que os contextos são reflexos dos equívocos e da negação de acessos de grupos, socialmente vistos como minoritários, aos direitos básicos e conseqüentemente ao exercício pleno da cidadania. Portanto, a onda de violência que vivenciamos cotidianamente, não necessariamente, deve ser explicada, mas precisa ser entendida como um desdobramento histórico das desigualdades e ausências, geradores de um sub-extrato social, que germinou diferentes desdobramentos da violência. Por mais duro que pareça, temos de admitir que estamos diante de uma guerra, uma onda de violência que ganhou músculos e implanta pânico a população do Estado do Rio de Janeiro e a todo o povo brasileiro, uma situação atípica, uma guerra tripartite, envolvendo o braço do Estado, o crime organizado e a sociedade civil.

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